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Guaecá: lugar incrível para renovar as energias e seguir em frente!

Sim, tenho muito o que colocar em dia. Uma coisa acontecendo atrás da outra. Quando a maré te leva para um lado, quase que sem parar, você tem que se deixar levar e, quando a marola se tranquiliza entre uma onda e outra, aí tomamos fôlego e nadamos de volta. Assim é com tudo isso aqui. 

Acreditem, depois que voltei de Salvador, foram tantas correrias, afazeres, que quando percebi, faltava uma semana para vir para Europa. Em um dia é correr pro consulado, em diversos outros: visitar parentes, outros dias mais é resolver burocracia, e claro, participar de múltiplos comes e bebes de despedidas com os amigos e família.

Pretendo fazer um Post exclusivamente sobre o processo tirar visto (longa duração) e sobre a incrível burocracia que se enfrenta pra isso. Por hora, vou tirar o atraso, enquanto tenho um tempo de folga, dois dias antes do ano novo aqui, para escrever minhas anotações atrasadas.

Fiz algumas pequenas viagens para casa de parentes, mas minha despedida da nossa Ilha de Vera Cruz mesmo, foi em Guaeca, um pequeno trecho de São Sebastião, uma praia de frente para Ilha Bela. Um lugar mágico, magnífico, inesquecível. Claro, não só pelo lugar (que tem praia, cachoeira, natureza virgem, animais: vimos desde pássaros exóticos até tartarugas marinhas), mas pela companhia. Fomos em um grupo de amigos… Ah, os amigos… Se não são as pessoas que amamos em nossa vida, qual o sentido de tudo? Percebi o quanto gosto de cada um, o quanto cada um é importante e faz efeito em nossa vida, agora que tive de fazer uma despedida mais longa. É como se você tivesse momentos flashbacks onde passa um filme daquela pessoa e do que parte dela faz parte de você. Enfim, Nesse lugar quase que surreal, estávamos todos em alegria, união. E havia melancolia no ar também, mas ao lado de muita alegria.

As escolhas que fazemos nos transformam. Nunca seremos o que fomos, e nunca viveremos aqueles momentos novamente. Eu absorvi e gravei cada instante. Sei que deixo muita coisa, mas é para que eu ganhe outras. Se você não ir, com medo da mudança, e resolver ficar, a modificação vai acontecer do mesmo jeito, só que de forma forçada. Nada permanece igual. Nestas horas você se pega com raiva da vida e das mudanças. Como comentei, não adianta nadar contra a maré.

Em resumo, bons tempos, bons amigos, boa família, ótimas (e triste) despedidas. Rumo à vida nova. A partir daqui é outro Post: Acordar no Brasil e Dormir na Espanha.

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Linda vista da estradinha Que chega em Guaecá. Aqui estávamos voltando para a cidadezinha (que fica muito perto) para fazer mercado. Estamos descendo uma montanha, onde dá pra ver (e tem mirante, onde vira um ponto de encontro no pôr do Sol) a praia e Ilha Bela. Essa é a praia Baraqueçaba.

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Vista da ponta de Guaecá. Tem uma trilha de pedras, uns 20 minutos andando nela chegamos nesse ponto. Aqui, além de ter uma vista absurdamente incrível (dá pra ver a praia, lá longe, a baía, a ilha bela e o oceano), sentados em uma pedra enorme com uma montanha e floresta atrás  de você e o oceano à frente, também é possível observar tartarugas marinhas vivendo suas vidas tranquilas nessa região.

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Vista da praia de Guaecá 🙂

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Um sirizinho que veio dizer oi em meio a melancolia da despedida. A praia estava deserta nesse dia de semana de manhã. Se você parar e observar lugares como esse, você começa a perceber quanta vida está à sua volta.  Estávamos aproveitando os últimos momento de praia para voltar embora. Dois dias depois estaríamos voando para a Espanha.

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O Girico, um integrante da nossa equipe viajeira, também estava melancólico de ter que ir embora, mas já era hora.

 

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